Francisco Guerrero, 1529-1599
Compositor espanhol, nasceu e morreu em Sevilha.
Nascido em Lisboa, Filipe Pires é autor de vasta obra vocal, instrumental e electroacústica, nas modalidades de câmara, sinfónica, teatro musical e bailado. Iniciou a sua carreira musical como pianista, logo após ter obtido, em 1950, o 1º Prémio da Juventude Musical Portuguesa. Concluiu, alguns anos mais tarde, os Cursos Superiores de Piano e Composição no Conservatório Nacional em Lisboa, onde foi discípulo de Artur Santos, Lúcio Mendes e Croner de Vasconcellos. Estudou ainda na Alemanha e na Áustria, seguiu alguns dos cursos regidos por Boulez e Stockhausen em Darmstadt e efectuou um estágio de dois anos em Paris, consagrado à música electroacústica, sob a orientação de Pierre Schaeffer.
Foi Professor de Composição no Conservatório de Música do Porto, ocupando, durante dez anos, o lugar deixado vago pelo compositor Cláudio Carneyro, leccionou no Conservatório Regional de Braga e na Academia de Música de Vila da Feira
De 1975 a 1979, foi Especialista de Música no Secretariado Internacional da UNESCO e como representante desta organização, foi enviado em missões oficiais a vários países da Europa de Leste, da África e da América Latina.
Exerceu já diferentes cargos, como Presidente da Juventude Musical Portuguesa, membro da Comissão Nacional da UNESCO, Director da Academia de Música de Paços de Brandão, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, membro do Conselho Artístico da Cooperativa Sinfonia e Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Música do Porto. Nesta Escola é, actualmente, Professor de Composição.
Em 1997, foi nomeado Director Artístico da Orquestra Nacional do Porto, cargo que desempenhou durante dois anos.
Premiado em concursos internacionais de Composição em Nápoles, Colónia e Liège, é também detentor do Prémio Nacional Calouste Gulbenkian, que consagrou em 1968 a sua obra coral-sinfónica Portugaliae Genesis.
Muitas das suas obras encontram-se editadas em Portugal, Itália e Alemanha e gravadas em discos da Secretaria de Estado da Cultura, da Numérica e da Educo (EUA).
(Fonte: http://www.mic.pt/dispatcher?where=0&what=2&site=ic&show=0&pessoa_id=117&lang=PT )
Fernando Lopes Graça, 1906-1994
Compositor português, pianista, ensaísta, crítico musical e professor.
Nasceu em Tomar onde iniciou os estudos musicais. Em 1923 ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa onde estudou piano com Adriano Mereia, Composição com Tomás Borba e Ciências Musicais com Luís de Freitas Branco e em 1927 ingressou na classe de Viana da Mota.
Em 1928 iniciou a Licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas abandonou o curso, em 1931, em ruptura com o Conselho Escolar.
Apesar de ter obtido o primeiro lugar no concurso para professor de Piano e Solfejo do Conservatório Nacional, não chegou a ocupá-lo por razões políticas. As mesmas razões levaram a que lhe fosse recusada uma bolsa de estudos em Paris para onde se deslocou, à sua custa, para estudar com Koechlin. Regressou a Portugal em 1939 e aqui exerceu uma longa actividade como pianista, compositor, regente coral, crítico, conferencista e folclorista. Ao longo da sua vida viu a sua actividade artística, cultural e cívica ser frequentemente boicotada por razões políticas, tendo chegado a ser preso várias vezes.
Da sua vasta obra - que abrange praticamente todos os géneros - destacam-se, pela sua qualidade e quantidade, a música para canto e piano, a música para piano solo ou acompanhado e a música coral a capella.
O repertório do Grupo Vocal Arsis inclui, de Fernando Lopes Graça, várias peças corais a capella, maioritariamente extraídas das duas Cantatas de Natal.
Manuel Machado, 1585-1646
Compositor português nascido em Lisboa, foi discípulo de Duarte Lobo e mestre de capela de Filipe III.
D. Pedro de Cristo, 1545?-1618
Cónego Regrante de Santo Agostinho, músico e compositor português (n. e m. Coimbra) actuou no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra onde foi cantor-mor.
As suas obras estão publicadas na colectânea "Vilancicos portugueses" editados por Robert Stevenson e publicados pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1976.
Mário de Sampayo Ribeiro transcreveu seis peças publicadas na colecção Polyphonia, em 1956
Estêvão Lopes Morago, 1570-1630
Nascido em Vallecas, perto de Madrid, Estebán Lopez veio ainda criança para Portugal onde passou toda a vida. Estudou música em Évora onde foi menino de coro e onde fez toda a sua formação, no Colégio dos Jesuítas. Foi mestre de capela da Sé de Viseu de 1599 a 1628.
As suas obras religiosas estão editadas por Manuel Joaquim, publicadas pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1961. Existem ainda três motetos incluídos na obra "Nótulas sobre a música na Sé de Viseu", editados por Manuel Joaquim e publicados em 1944 na revista Beira Alta.
Eurico Carrapatoso (Mirandela, 1962)
Licenciado em História, foi assistente de História Económica e Social na Universidade Portucalense. Iniciou os seus estudos musicais em 1985, quando tinha 23 anos, compondo regularmente desde 1987. Concluiu o Curso Superior de Composição em 1993, com Jorge Peixinho. Leccionou na área da composição em várias instituições, nomeadamente na Escola Superior de Música de Lisboa e na Academia Nacional Superior de Orquestra. É, desde 1989, professor de Composição na Academia de Amadores de Música e no Conservatório Nacional.
Francisco Martins, 1617-1680
Nascido em Évora, iniciou a sua formação musical em 1626 ou 1627, como menino de coro no Colégio da Sé de Évora. Em 1647 já era Padre e Mestre de Capela da Sé de Elvas, aí permanecendo toda a vida. Os manuscritos das suas obras encontram-se na Biblioteca Municipal de Elvas.
As suas obras estão editadas em:
"Obra litúrgica" - transcr. e estudo de José Augusto Alegria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991
"Antologia de polifonia portuguesa" - ed. Robert Stevenson, Luís Pereira Leal e Manuel Morais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982
"Vilancicos portugueses" - ed. Robert Stevenson. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1976
"8 responsórios da Semana Santa" - transcr. Mário Sampayo Ribeiro. Lisboa: Sassetti, 1954
Deste compositor o Arsis inclui no seu repertório Tenebrae factae sunt e Tristis est anima mea.
Pedro de Gamboa, 1563?-1638
Sacerdote e compositor português, não se conhece o local do seu nascimento. Abade da paróquia de S. Paio de Arcos, em Arcos de Valdevez, foi ordenado presbítero em 1585. Terá então sucedido a Baltazar Vieira como mestre de capela na Sé de Braga. Manteve este lugar até cerca de 1591, quando se retirou para a freguesia de S. Salvador de Bente, perto de Braga, onde ficou até ao fim da vida.
As suas obras estão editadas por Robert Stevenson, Luís Pereira Leal e Manuel Morais na "Antologia de polifonia portuguesa", publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1982 e ainda, por João Pedro d'Alvarenga, na editora Caleidoscópio, em 2004.
O Arsis incluiu este compositor no seu repertório, pela primeira vez, na Quaresma de 2010, com a peça Miserere nostri, Domine.
MCA
Diogo Dias Melgás, 1638-1700
Nascido em Cuba do Alentejo, iniciou os seus estudos musicais como menino de coro no Colégio da Sé de Évora, provavelmente em 1647. Aluno do Padre Bento Nunes Pegado, sucedeu-lhe no cargo de Mestre da Claustra, em 1663. Sucedeu a António Rodrigues Vilalva, no cargo de Mestre de Capela, em 1678. Teve de abandonar o lugar quando cegou, em 1697.
A sua obra está toda editada em «Opera omnia» por José Augusto Alegria, publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1978.
Antes, José Augusto Alegria já tinha editado seis motetos e uma missa ferial, em 1969 e Mário Sampayo Ribeiro editou nove motetos em 1959.
Deste compositor o Arsis inclui no seu repertório uma Salve Regina, uma Missa ferialis e as peças para o tempo de Quaresma: Cum facis eleemosynam, Ego autem, Ille homo, Memento homo, Opera quae ego facio e Pia et dolorosa.
MCA
agrupamento vocal sacra musica
auditório paroquial de santa joana princ
biblioteca nacional de portugal
coro da universidade católica portuguesa
coro do ccd da tranquilidade seguros
coro infantil da universidade de lisboa
igreja de cristo-rei da portela
igreja de nossa senhora do bom sucesso (
igreja de santa maria (matriz de loures)
igreja de santo agostinho a marvila
igreja de são luís dos franceses
igreja de são martinho (sintra)
NÓS, ÁRSICOS
Maestro
Sopranos
Contraltos
Tenores
Baixos
JÁ CANTÁMOS AQUI ...
Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa)
Convento dos Capuchos (Almada)
Fábrica Braço de Prata (Lisboa)
Igreja de Nossa Senhora da Pena (Lisboa)
Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Cacilhas)
Igreja de Santa Catarina (Lisboa)
Igreja de Santo Eugénio (Bairro da Encarnação - Lisboa)
Igreja de São João de Deus (Lisboa)
Igreja de São Quintino (Sobral de Monte Agraço)
Igreja de São Tomás de Aquino (Lisboa)
Igreja do Espírito Santo (Alenquer)
Museu de História Natural (Lisboa)
Museu da Música Portuguesa (Estoril)
Reservatório de Água da Patriarcal (Lisboa)
... e muito mais (em construção)
JÁ CANTÁMOS COM ...
Coro da Universidade Católica Portuguesa
Coro da Universidade de Lisboa
Coro de Câmara de Cascais
Grupo Coral da Banda de Música da Carris
Grupo Coral do Metropolitano de Lisboa
... e muitos mais (em construção)
OUTROS COROS
Coro do Laboratório Nacional de Engenharia Civil
OS NOSSOS HOMÓNIMOS (até ver, somos os mais antigos...)
Arsis Handbell Music (Estónia)
Coro-Escuela Arsis XXI (Santiago de Chile, CL)
Estudio Coral Arsis (Salta, AR)
Grupo Vocal Arsis Nova (Mar del Plata, AR)
ORGANIZAÇÕES CORAIS
Associação de Coros da Área de Lisboa (ACAL)
European Choral Association - Europa Cantat
Federação Nacional Movimento Coral
PARTITURAS
International Music Score Library Project
Orfeon Universitario Simon Bolivar
WIMA: Werner Icking Music Archive
BLOGUES AMIGOS
LIGAÇÕES ÚTEIS